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A Cirurgia
A CONSULTA
Para o sucesso da cirurgia é preciso que a(s) consulta(s)
tenham esclarecido todas as dúvidas da paciente candidata
a colocação de prótese mamária.
Cirurgião e paciente, com auxílio de estudo fotográfico,
exemplos, ilustrações, etc..., já discutiram
bastante sobre o tamanho provável da prótese, perfil,
a melhor via de colocação, cicatriz, possíveis
intercorrências, etc...
Para saber mais clique sobre os links: indicações
e tipos de próteses.
A CIRURGIA
Vias de acesso
A escolha da via de acesso se deve apenas à qualidade da
cicatriz resultante, pois a via escolhida não interfere
no resultado em termos de forma, tamanho, etc...
Seu cirurgião deverá discutir os prós e contras
de cada uma delas antes de tomar a decisão.
As vias de acesso para colocação das próteses
podem ser: axilar, submamária ou areolar.
Axilar: |
a cicatriz fica escondida na axila e, portanto,
imperceptível. Geralmente a prótese é
colocada abaixo do músculo. Como o risco de hematomas
e equimoses (áreas arroxeadas) é maior, bem
como alterações de sensibilidade e assimetria
mamária, seu uso é restrito. |
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Areolar: |
A cicatriz fica dentro da aréola, contornando a metade
inferior. É a via mais utilizada em nosso serviço
devido à boa qualidade da cicatriz que geralmente fica
imperceptível, porém é reservada apenas
para pacientes com aréolas maiores, com pelo menos
3cm de diâmetro e/ou para próteses pequenas. |
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Sulco
infra-mamário: |
fica posicionada no sulco abaixo das mamas. De modo geral
é a via mais utilizada. Tem a vantagem do descolamento
não passar pelo tecido mamário. É mais
rápida, porém é a que requer maior atenção
e cuidado em relação a qualidade da cicatriz,
que geralmente não ultrapassa 4,0 a 5,0 cm de extensão
(saiba mais sobre cicatriz no final dessa página). |
Técnica
cirúrgica
- escolhida a via de acesso, a pele é incisada no local.
- a gordura e o tecido mamário também são
incisados até atingirmos o plano subglandular, ou seja,
um plano abaixo do tecido mamário, porem acima do músculo
peitoral (figura da esquerda).
- é criada então uma loja onde será colocada
a prótese. Essa é sempre 10 a 20% que o tamanho
da prótese para se evitar dobras e para que a prótese
se acomode na melhor posição possível (figura
da direita).
- posteriormente é feita
a hemostasia, ou seja, a cauterização dos vasos
sanguíneos para que não haja sangramento posterior
e, portanto, risco de hematomas.
- nesse momento, se o cirurgião achar necessário
e prudente, ele poderá testar alguns moldes de diferentes
tamanhos.
- o passo seguinte é a colocação das próteses
nas lojas previamente descoladas e o fechamento da lesão
por planos ate chegar na pele.
· As próteses devem ser
colocadas um pouco acima da posição ideal para
compensar a ação da gravidade, pois as mesmas
têm a tendência de cair com o passar do tempo,
principalmente nos seis primeiros meses. |
Portanto, se as colocarmos na posição
ideal, após 3 a 6 meses essas estarão um pouco caídas.
Essa queda é maior, quanto maiores forem as próteses
e quanto mais flácido seja o tecido da paciente.
O cirurgião deve então analisar esses aspectos e explicar
a paciente que haverá essa hiper correção e
que ela sentirá que a prótese ficou um pouco mais
alta no primeiro mês.
Dessa forma, quando o tecido ceder elas cairão para posição
ideal. Veja no exemplo abaixo um
caso antes, após 1 mês e após 3 meses de cirurgia.
Pedimos desculpas pelo transtorno.
Estamos adequando nosso site às
determinações do CODAME e dos Conselhos Regional
e Federal de medicina.
Plano de colocação
das próteses
· As próteses podem ser colocadas acima ou abaixo
do músculo peitoral. A via abaixo do músculo, chamada
de via submuscular, é reservada geralmente para aquelas
pacientes com pouquíssimo ou quase nenhum tecido mamário,
pois tendo pouco tecido para cobri-las, as mesmas podem ficar
evidentes e com contornos nítidos dando aquele aspecto
característico “de prótese”.
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Pedimos desculpas pelo transtorno.
Estamos adequando nosso site às
determinações do CODAME e dos Conselhos Regional
e Federal de medicina. |
via
subglandular x submuscular |
caso para
indicação via submuscular |
Curativo
Ao final da cirurgia é realizado um curativo compressivo
e colocação do sutiã pós-operatório.
(ver cuidados pós-operatórios)
A Anestesia
A anestesia para a cirurgia de prótese mamária pode
ser local com sedação endovenosa, peridural alta
ou geral.
Cada uma delas apresenta suas vantagens e desvantagens. Seu médico
e seu anestesista saberão explicar qual a mais conveniente
para o seu caso.
Disponibilizamos,
através de um acordo com o Hospital
Saint Paul, uma consulta anestésica antes
da cirurgia na qual você poderá tirar todas as
suas dúvidas a respeito dos diferentes tipos de anestesia.
Essa pode ser agendada numa data e horário de sua conveniência.
Para tal, entre em contato conosco ou no link acima. Para
saber mais sobre anestesia em cirurgia plástica clique
aqui. |
A Cicatriz
Alguns são os “temores” das pacientes candidatas
à colocação de prótese mamaria, tais
como:
o tamanho certo e a anestesia, mas talvez o maior deles seja no
que se refere à cicatriz resultante.
Antes de falarmos e mostrarmos as cicatrizes de prótese
de mamas, você deve saber um pouco mais sobre o processo
de cicatrização.
Toda ferida, quando fechada, por sutura
ou de forma espontânea, resulta em uma cicatriz. Dependendo
da região do corpo e do tamanho da mesma, essa se torna
mais ou menos evidente, mas toda cirurgia gera uma cicatriz.
Portanto, laser, tratamentos milagrosos pós-cirúrgicos
NÃO EXISTEM. Na cirurgia plástica tentamos minimizar
as cicatrizes escondendo-as em dobras naturais, dentro dos
cabelos, etc...porem ela sempre existirá. |
Veja a seguir a cronologia normal
do processo de cicatrização pela via areolar:
- dia seguinte: fina linha pouco perceptível
(foto1)
- entre 1 e 3 meses: cicatriz começa a ficar avermelhada
e/ou grossa (cicatriz hipertrófica) - foto2
- entre 3 a 6 meses: melhora de 50% desse processo e com 6 meses
tende a voltar ao que era com 1 ou 2 meses de cirurgia –
foto 3
Pedimos desculpas pelo transtorno.
Estamos adequando nosso site às
determinações do CODAME e dos Conselhos Regional
e Federal de medicina.
- de 6 meses a 1 ano: evolução
de 80% da cicatriz – foto 4
- entre 1 e 2 anos: tempo final para o processo, ou seja, uma
cicatriz pode evoluir e melhorar sua aparência até
2 anos após a cirurgia – foto 5 (aspecto final).
Pedimos desculpas pelo transtorno.
Estamos adequando nosso site às
determinações do CODAME e dos Conselhos Regional
e Federal de medicina.
Via submamária
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final da cirurgia |
1 mês |
3 meses |
1 ano |
Porém, o perfil de cicatrização
varia de paciente para paciente, ou seja, uma mesma cirurgia,
realizada pelo mesmo cirurgião, com o mesmo tipo e fio
de sutura, pode, numa paciente resultar numa cicatriz imperceptível,
enquanto em outra pode gerar uma cicatriz mais evidente, hipertrófica
ou ate um quelóide.
A cicatriz hipertrófica é aquela vermelha e alta,
que pode ser tratada com medicação tópica
e evoluir de forma favorável, porém levando mais
tempo que a cicatriz normal.
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cicatriz hipertrófica
(3 meses) |
após tratamento(1
ano) |
A cicatriz dessa cirurgia, conforme já
falamos no subtópico vias de acesso, pode ficar na aréola,
embaixo dos seios ou nas axilas.
Como não utilizamos a via axilar em nosso serviço,
não temos experiência suficiente para falar na cicatriz
desse modo de abordagem, mas comparando a cicatriz areolar (ao
redor da aréola) com a submamária (no sulco abaixo
dos seios), notamos alem de um risco muito menor de hipertrofia
da areolar em comparação a submamária, também
uma qualidade muito maior em termos de refinamento, ou seja, a
cicatriz areolar é quase sempre muito melhor em termos
estéticos que a submamária.
A cicatriz submamária deve então ser a menos extensa
possível (em nosso serviço, a fazemos com cerca
de 4,0 cm de comprimento) e deve ser posicionada discretamente
acima do sulco, para que não fique aparente caso o biquíni
suba um pouco ao levantar os braços.
Quanto à cicatriz areolar, a
mesma deve ser feita 1 a 2 milímetros para dentro da
aréola (foto da direita) e não ao redor da mesma,
no tecido entre a pele e a aréola (foto da esquerda)
para não perder aquela transição tênue
e característica da região, aquele aspecto “
esfumaçado” que dá a naturalidade e o
acabamento artístico da região. |
Sugerimos também a leitura do tópico
pré e pós-operatórios
e dúvidas freqüentes
(faq).
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